Todos, em especial o Discovery Channel, concordam que o corpo humano é uma máquina perfeita (a Juliana Paes, então...). Eu acho discutível. O corpo funciona direitinho, apesar de um barulhinho alí, um grilozinho acolá, mas isso é coisa da quilometragem. O problema com o corpo humano são as peças sobrantes, e olha que dá pra contar várias.
Alguns os chamam de orgãos vestigiais, que como algumas leis de trânsito, caíram em desuso. Só servem pra encher o saco mesmo. Eis alguns:

-Dedinhos dos pés: A mais provável finalidade que encontrei para dedos mindinhos dos pés é freio. Ele serve para reduzir sua velocidade, ficando inexoravelmente preso em cantos de sofás e camas, quinas de parede ou pneus de velocípedes. Outra utilidade é a criação de novos palavrões. Sempre que alguém dá uma topada com o dedinho numa merda qualquer, a dor é tão insuportável que um palavrão conhecido não consegue dar a dimensão do problema. É necessário criar ou melhorar um já existente.

- Baço: Serve basicamente para duas coisas. Inflamar e/ou ser socado por lutadores de box ou jiu-jitsu, enquanto o locutor grita: "No baço!!".

- Papo: Papo é uma bosta! Não serve para nada! Eu odeio papo!!

- Cisos: O dentes chamados "do juízo" nunca deram juízo a ninguém. Deveriam ser chamados de "dentes do dentista", afinal, é lá que eles vão parar no final mesmo.

- Pêlos nas orelhas: Todo mundo tem, todo mundo arranca. A não ser que o look "Enfiei uma escovinha de privada no ouvido" lhe caia bem. Dependendo do tamanho da orelha em questão, podem ser encarados como uma proteção do corpo contra moscas que queiram fazer um lindo ninho naquela caverna.

- Mouse: O quê? Mouse não é uma parte do corpo? É o quê, então?

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